segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Moscas ajudam a transmitir bactérias que causam gastrite e úlcera, diz estudo


Um estudo revela que as moscas podem carregar centenas e diferentes espécies de bactérias prejudiciais aos seres humanos. A pesquisa foi publicada na revista no “Scientific Reports” nesta sexta-feira (24). Pesquisadores analisaram 116 moscas de três diferentes continentes – algumas delas foram coletadas no Brasil. Nessas amostras do país, pesquisadores encontraram o patógeno Helicobacter pylori (H pylori), bactéria presente em pacientes de úlcera e gastrite. Até hoje, segundo o estudo, não se considerava que as moscas pudessem ser uma possível rota de transmissão. A transmissão mais comum de pessoa para pessoa é por meio da saliva ou contato direto com vômito ou material fecal. A bactéria também pode ser transmitida por meio de comida e água contaminada. Quem apresenta sintomas associados à úlcera faz testes para a detecção dessa bactéria. O estudo destaca que as moscas estão constantemente expostas à matéria em decomposição porque elas usam fezes e matéria orgânica para nutrir sua prole.

Ainda, moscas de ambientes urbanos apresentam a maior quantidade de bactérias. A maioria dos patógenos é transmitida pelas patas e pelas asas, onde há uma maior diversidade de micro-organismos. Os pesquisadores afirmam que as autoridades de saúde pública não levam em consideração o papel das moscas na transmissão de doenças. O estudo teve a participação de Ana Carolina Jungueira, professora de genética e genoma na Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-doutora pelo Centro de Ciência Ambiental e Engenharia de Singapura. (BN)

Veja como proteger as crianças do sol de maneira correta



A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de lançar um guia de Fotoproteção para crianças e adolescentes. O documento faz o alerta de que a população não aplica corretamente os protetores solares. No Brasil, os raios ultravioletas têm níveis bem elevads de radiação e mesmo nos centros urbanos, onde há mais sombras por conta das construções, é preciso proteger seu filho da maneira certa. 

- Antes dos seis meses, o bebê não deve ser exposto diretamente ao sol. A partir dessa idade, a exposição recomendada é apenas antes das 10h e depois das 16h. 

- Uma boa aposta são as roupas, bonés e óculos com proteção UV. Na falta delas, peças normais também protegem. Se forem feitas de nylon, seda e poliéster elas terão um maior fator de proteção solar, se comparadas as roupas de algodão, viscose, rayon e linho. Vale ressaltar que as roupas molhadas perdem metade do FPS.

- Vidros de carros com películas podem proteger até 99% dos raios UV

- É preciso dar o exemplo em casa. Se você utilizar protetor solar todos os dias, o pequeno também aprenderá a usar.

Como aplicar do jeito certo
- Mesmo em áreas urbanas e dias nublados, é necessário aplicar o protetor solar 20 antes de se expor ao sol. 

- O FPS acima de 30 não faz muita diferença no aumento do percentual de filtração da radiação se a criança só vai ficar no sol durante algumas horas. Entretanto, segundo o site da revista Crescer, o acúmilo de danos à pele pode ser prejudicial, então a utilização de protetores com maior FPS pode ser benéfica.

- Na escola, é recomendado que as crianças adotem unidormes com tecidos adequados, que protejam a pele de forma eficaz. Também é preciso ficar atento aos horários aos quais as crianças fazem atividades ao ar livre. (Noticias ao Minut

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Mais de 800 brasileiros morrem por dia em hospitais por falhas



O Brasil registra 829 mortes diárias em decorrência de condições adquiridas nos hospitais, apontou o primeiro Anuário da Segurança Assistencial Hospitalar, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O número equivale a três mortos a cada cinco minutos no país. Produzido pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a partir de um termo de cooperação entre as duas instituições, o levantamento mostra que eventos adversos matam mais do que a soma de acidentes de trânsito, homicídios, latrocínio e câncer. Apenas as doenças cardiovasculares, consideradas a principal causa de falecimento no mundo, matam mais pessoa no país: 950 brasileiros por dia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O falecimento de 302.610 brasileiros em hospitais públicos ou privados como consequência de um evento adverso, apenas em 2016, é resultado, por exemplo, de erros de dosagem ou aplicação de medicamentos, uso incorreto de equipamentos e infecção hospitalar, entre inúmeros outros casos. Não significa, necessariamente, que houve um erro, negligência ou baixa qualidade, mas trata-se de incidente que poderia ter sido evitado, na maior parte das vezes. Além do óbito, os eventos adversos também podem gerar sequelas com comprometimento do exercício das atividades da vida do paciente e sofrimento psíquico, além de elevar o custo assistencial. De acordo com o Anuário, dos 19,1 milhões de brasileiros internados em hospitais ao longo de 2016, 1,4 milhão foram vítimas de ao menos um evento adverso. "Não existe sistema de saúde que seja infalível. Mesmo os mais avançados também sofrem com eventos adversos. O que acontece no Brasil está inserido em um contexto global de falhas da assistência à saúde nos diversos processos hospitalares. A diferença é que, no caso brasileiro, apesar dos esforços, há pouca transparência sobre essas informações e, sem termos clareza sobre o tamanho do problema, fica muito difícil começar a enfrentá-lo", analisou Renato Couto, professor da UFMG e um dos responsáveis pelo Anuário. No mundo, de acordo com o documento, ocorrem anualmente 421 milhões de internações hospitalares e 42,7 milhões de eventos adversos, um problema de saúde pública reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

pesquisa aponta que beber três xícaras de café por dia pode ser melhor que ficar sem a bebida


Um estudo publicado no “British Medical Journal”, revista acadêmica do Reino Unido, aponta que beber uma quantidade moderada de café todos os dias pode ser melhor que ficar sem ingerir a bebida. O consumo de três ou quatro xícaras diariamente está associado a uma menor probabilidade de desenvolver problemas cardiovasculares. Se comparados aos que não bebem café, o risco de desenvolver doença cardíaca para os que consomem regularmente a bebida é 19% menor. Também há uma associação positiva entre o consumo de café e um menor risco de desenvolver alguns tipos de câncer e doenças do fígado. De acordo com a Folha de S. Paulo, o estudo faz uma análise estatística de 218 pesquisas anteriores, que apresentaram mais de 70 resultados diferentes, e foi conduzido na faculdade de medicina de Southampton, no Reio Unido.

Os pesquisadores admitem, no entanto, que, com base nas pesquisas feitas até o momento, é difícil dizer exatamente como o café impacta positivamente na saúde. O máximo que conseguiram foi apontar associações positivas entre quem bebe café e a incidência de determinadas doenças, se comparado aos que não consomem a bebida ou consomem em menor quantidade. (BN)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Tratamento para câncer de próstata ganha genérico inédito



A Anvisa publicou no (20) o registro do medicamento genérico acetato de abiraterona, que é utilizado no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração, em combinação com os medicamentos prednisona ou prednisolona. De acordo com a Lei dos Genéricos, a aprovação do medicamento deve reduzir os custos do tratamento, pois os medicamentos genéricos devem entrar no mercado com valor pelo menos 35% menor que o do produto de referência. Até o momento não havia genéricos do medicamento acetato de abiraterona, que está no mercado com o nome comercial Zytiga, registrado pela empresa Janssen-Cilag Farmacêutica. O medicamento genérico foi registrado pela empresa Dr. Reddys Farmacêutica. O acetato de abiraterona inibe seletivamente uma enzima necessária para produção de androgênios (hormônios sexuais) pelos testículos, glândulas suprarrenais e tumores da próstata, além de diminuir consideravelmente os níveis desses hormônios, os quais levam à progressão da doença. (Agência Brasil)

Cortina transparente permite que mães assistam bebê nascer de cesariana



A cesariana é uma cirurgia que foi desenvolvida pela ciência com o objetivo de salvar vidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em cerca de 15% das gestações será necessário recorrer à cesariana como melhor alternativa para mãe e bebê. Durante o procedimento, a maior parte das mulheres não faz ideia do que está acontecendo, pois um pano é colocando em frente à cabeça da gestante, impedindo que ela veja o que está acontecendo no momento da cesariana. Para que as mães possam ver o momento do nascimento do bebê, alguns hospitais dos Estados Unidos passaram a oferecer uma cortina transparente no lugar da tradicional. Não é possível enxergar a região do corte, apenas a saída do bebê, segundo a revista Crescer.A médica obstetra Melania Amorim, especialista em gestações de risco, explica os casos em que a cesariana é sempre necessária como via de parto (e os casos que não passam de mito): quando ocorrem prolapso de cordão com dilatação não completa (ou seja, quando o cordão umbilical sai primeiro do que a cabeça do bebê e o útero não dilatou completamente, diminuindo o aporte de oxigênio ao bebê), descolamento prematuro de placenta com feto vivo e quando a mãe não está na fase final do trabalho de parto; placenta prévia total ou parcial, que impede a passagem do bebê, quando o bebê está transverso durante o trabalho de parto, ruptura de vasa praevia (quando há vasos fetais cruzando ou atravessando em proximidade com o orifício interno do cérvice uterino), e herpes genital com lesão ativa no momento do trabalho de parto.

Novas diretrizes da pressão arterial eleva o número de hipertensos


Na semana passada, a Associação Americana do Coração, nos Estados Unidos, redefiniu as diretrizes usadas para a medição da pressão arterial. Com isso, quem tinha pressão máxima entre 130 a 139 e mínima entre 80 e 89 não era considerado hipertenso, mas sim pré-hipertenso. Agora, esses números baixaram para 120 a 129 e a partir de 80 para a mínima, considerando hipertensas as pessoas que têm pressão acima de 130 por 80. Com essa nova regra, quase metade da população americana (46%) passa a ser considerada hipertensa. Anteriormente, um em cada três americanos, cerca de 32%, tinha a condição, que é a segunda principal causa da doença cardíaca e do Acidente Vascular Cerebral (AVC). Segundo o cirurgião cardíaco de São Paulo, Marcelo Sobral, esse novo diagnóstico nem sempre significa que o paciente precisa tomar medicação."Essa mudança é uma forma de controle para que a pessoa tome medidas para regularizar a pressão arterial, principalmente mudando os hábitos de vida. Se a pessoa chegar a 130 por 80, por exemplo, ela dobra o risco de complicações cardiovasculares em comparação com aqueles que têm um nível normal", ressalta o especialista. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, até outubro desde ano, 17 milhões de brasileiros já sofriam com o problema. Por isso, vale ressaltar que a redefinição das diretrizes de medição da pressão ainda não deve causar impactos no Brasil, mas serve de alerta. “A hipertensão é uma das principais causas de morte no Brasil, sendo responsável por cerca de 300 mil óbitos por ano. Portanto, as diretrizes podem chegar ao país por conta dos números alarmantes dessa doença, além de incentivar o combate e o tratamento”, finaliza o especialista. (Notícias ao Minuto)

ministério da Saúde anuncia novos medicamentos na rede pública para tratar mal de Parkinson Saúde



O Ministério da Saúde aprovou um novo protocolo clínico que inclui mais dois tipos de medicamentos para o tratamento do mal de Parkinson na rede pública do país: Rasagilina (1 mg) e Clozapina (25 mg e 100 mg). Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no país, e a inclusão desses fármacos visa a melhorar a qualidade de vida desses pacientes, minimizando os transtornos causados pela doença. A previsão é de que a Rasagilina possa ser colocada à disposição da população até o final de fevereiro do próximo ano. Em relação à Clozapina, esse remédio já vinha sendo adotado no Sistema Único de Saúde (SUS) em casos de transtorno bipolar e esquizofrenia, e será distribuído também para o controle de sintomas psicóticos das pessoas com Parkinson. De acordo com informações da Agência Brasil, o gasto estimado com os dois fármacos é de R$ 17,91 milhões, e a indicação terapêutica foi aprovada na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, a pedido da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde. (BN)

Consumo de maconha beneficia pacientes com insuficiência cardíaca


Uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos mostrou que o hábito de fumar maconha traz benefícios para pessoas com insuficiência cardíaca. De acordo com os cientistas, a maconha tem capacidade de reduzir os riscos de fibrilação e até morte nesses casos. "Fiquei muito surpreso que houve realmente uma redução associada", afirmou o líder do estudo, Oluwole Adegbala, médico residente no Englewood Hospital and Medical Center, em Nova Jersey. Segundo o jornal O Globo, os pesquisadores analisaram informações de mais de 6 milhões de pacientes hospitalizados nos EUA com insuficiência cardíaca entre 2007 e 2014. Do total, cerca de 1,2 mil usaram maconha e eram dependentes. Outros 23 mil usaram e não eram dependentes. Os resultados mostraram que os não-dependentes tinham 18% menos risco de fibrilação, enquanto o número entre os dependentes foi de 31%, em comparação aos pacientes que não usavam a droga. Os não dependentes eram 46% menos propícios, e os dependentes 58% a morrer em hospital, em comparação aos que não usavam. Apesar da descoberta, os pesquisadores ressaltaram que não recomendam o uso da droga para tais fins. (BN)

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Dois exercícios que te deixam em forma por mais tempo




Quando se tem um plano alimentar equilibrado e variado, se respeita uma rotina de sono e se faz exercício físico diariamente, não há como não estar em forma e cheio de saúde. A combinação deste três fatores é fundamental para se conseguir ser saudável e ter uma maior qualidade de vida, mas, no que diz respeito aos resultados físicos no corpo, é preciso acrescentar dois exercícios extra. De acordo com o médico Michael Joyner, os burpees (flexão seguida de salto) e pular corda são os dois exercícios mais eficazes na hora de conseguir um corpo saudável e tonificado por mais tempo. Ao Business Insider, o especialista diz que estes dois movimentos conseguem combater a perda muscular comum após os 25 anos, ajudando o corpo a manter-se jovem, forte e com elasticidade suficiente para todas as atividades do dia a dia. O ideal é ir aumentando a intensidade e frequência entre cada set.

Apesar de serem dois exercícios altamente eficazes e de conseguirem trabalhar o corpo de uma só vez - sendo ainda capazes de melhorar a resistência respiratória -, o especialista alerta para o fato de os burpees e a corda não conseguirem fazer milagres sozinhos, sendo importante incluir algum treino de forma a estes movimentos. (Noticias ao Minuto)

Doença silenciosa ligada ao fumo afeta 7 milhões de pessoas no Brasil




Se você é fumante habitual, tem 90% de chance de sofrer da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E é provável que você nem saiba disso. A Dpoc é caracterizada por uma redução persistente do fluxo de ar. Piora com o tempo e pode se agravar a ponto de levar à morte. Ela se desenvolve de quadros persistentes de bronquite ou enfisema pulmonar. Na bronquite, há produção de muco e inflamação nas vias aéreas. No enfisema há destruição dos alvéolos, estruturas responsáveis pelo fluxo de ar nos pulmões. Sua principal causa é a exposição à fumaça do cigarro, seja o fumante ativo ou passivo. A exposição a outros tipos de fumaça também pode causar a doença - quem trabalha com fornos de lenha em pizzarias ou carvoarias também corre risco.E, geralmente, se manifesta de forma silenciosa: 80% das pessoas afetadas nem sequer sabem disso, segundo a Fundepoc, uma instituição argentina especializada na doença. Também não há cura para a Dpoc e cerca de 3 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência do mal, segundo a OMS, que afeta 384 milhões de pessoas em todo o mundo. Do total de vítimas, 13,6% são adultos com mais de 35 anos da América Latina, de acordo com os dados da Fundepoc. No Brasil, a estima-se que 7 milhões de pessoas tenham Dpoc - mas somente 12% dos pacientes são diagnosticados. 

Sintomas

Um dos grandes problemas da Dpoc é justamente que nem sempre ela é diagnosticada. E os fumantes geralmente não se queixam ou vão ao médico por estarem tossindo ou apresentarem dificuldades respiratórias, adverte a OMS. A doença evolui de forma lenta e normalmente só se torna visível a partir dos 40 ou 50 anos, assegura a mesma organização. Os sintomas mais frequentes são a dispneia (dificuldade para respirar), tosse crônica e produção de fleumas (expectoração com muco). A doença piora com o tempo, e atividades cotidianas como subir escadas ou carregar uma mala podem ser extremamente difíceis. A dificuldade para respirar, em princípio relacionada ao esforço, acaba aparecendo também quando se está em repouso. E às vezes ela é tão forte que pode chegar a incapacitar a pessoa por completo. Nesse caso, deve-se procurar o médico com urgência. 

Riscos

As pessoas expostas à fumaça do cigarro têm maior probabilidade de sofrer da doença quando estiverem na faixa de 35 ou 40 anos. Mas não são as únicas em risco. Há anos a Dpoc atingia mais os homens, uma vez que eles fumavam mais do que as mulheres. Agora, porém, o índice de tabagismo nos países de alta renda é semelhante entre os dois sexos. Adicionalmente, nos países de baixa renda as mulheres são as que estão mais expostas ao ar interior contaminado. Segundo a OMS, mais de 90% das mortes causadas pela doença ocorrem em países de renda média baixa porque as estratégias de prevenção não são eficazes e os tratamentos não estão disponíveis ou não são acessíveis para todos os doentes. 

Incurável, mas evitável

A Dpoc não tem cura, mas pode ser evitada. Deixar de fumar ou reduzir a exposição à poluição, seja interior, exterior ou do tipo química, são exemplos de como se precaver. A Dpoc também pode ser detectada por um "teste de sopro" chamado espirometria. Nesse teste, é usado um aparelho no qual a pessoa assopra para que seja avaliada a quantidade de ar que ela é capaz de colocar para dentro e para fora dos pulmões - e a velocidade com que faz isso. Se o teste indicar alteração nessa capacidade respiratória, novos exames podem ser pedidos pelo médico para confirmar o diagnóstico dessa ou de outras doenças respiratórias. Para aliviar os sintomas, existe tratamento com medicamentos e fisioterapia. Aumentar nossa capacidade de fazer exercícios e levar uma vida mais saudável também podem reduzir o risco de morte. (BBC)

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Casos de sífilis em adultos aumentam 27,9% em um ano



Os casos de sífilis adquirida (em adultos) tiveram aumento de 27,9% de 2015 para 2016 no Brasil. Os dados são do boletim epidemiológico de 2017, divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde. Entre as gestantes, o crescimento dos casos foi de 14,7%. As infecções por sífilis congênita (transmitida da mãe para o bebê) subiram 4,7%. Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, as causas para o aumento da doença são o desabastecimento de penicilina (medicamento mais eficaz contra a doença) e o aumento dos diagnósticos, com a distribuição de testes rápidos na rede de saúde. “A tendência é de, com o aumento da testagem, aumentar os casos identificados e permitir ao sistema de saúde tratar essas pessoas e diminuir a transmissão de mãe para filho”, afirmou.Em 2016, o Ministério da Saúde identificou uma epidemia de sífilis no país. “Hoje temos uma situação controlada porque temos à disposição medicamentos. Os números não são o que gostaríamos, mas estamos em condições de reduzir esses índices e resolver os casos da doença”, avaliou Barros. Apesar de essencial para o controle da transmissão vertical da sífilis, a penicilina benzatina apresenta, desde 2014, um quadro de desabastecimento em diversos países devido à falta de matéria-prima para a produção. Segundo o Ministério da Saúde, apesar de a responsabilidade pela compra do medicamento ser de estados e municípios, em 2016, o governo brasileiro concentrou a aquisição em caráter emergencial para o tratamento de grávidas e seus parceiros. Barros explicou que o ministério também aumentou o valor máximo de compra do medicamento, que antes era inferior ao custo de produção. Com isso, o problema do abastecimento foi resolvido, inclusive com produção nacional.

Sífilis congênita

Todos os tipos de sífilis são de notificação obrigatória no país há pelo menos cinco anos. Entre 2010 e 2016, a taxa de incidência de sífilis congênita e a taxa de detecção de sífilis em gestantes aumentaram cerca de três vezes, passando, respectivamente, de 2,4 para 6,8 por mil nascidos vivos e de 3,5 para 12,4 casos por cada mil nascidos vivos. A sífilis adquirida, que teve sua notificação compulsória implantada em 2010, teve sua taxa de detecção aumentada de 2 para 42,5 casos por 100 mil habitantes. Para a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, o aumento nos índices significa uma melhora na identificação da doença. “Essa questão de aumento quer dizer que a cobertura da testagem está aumentando, estamos conseguindo chamar os parceiros das gestantes. Se estamos testando as pessoas, estamos tratando as gestantes e evitando a sífilis congênita”, declarou.

O novo boletim aponta que 37% das mulheres grávidas com sífilis conseguiram realizar o diagnóstico precocemente. A identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê. Entretanto, segundo Adele, muitas mulheres iniciam o pré-natal tardiamente, então há um prejuízo nesse diagnóstico. Para alcançar a meta de eliminação da mortalidade por sífilis congênita estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil deve reduzir da taxa atual de 6,8 por mil nascidos vivos para um índice menor ou igual a 0,5 por mil. “Isso é possível em um curto prazo, porque a sífilis é facilmente detectada e facilmente tratada. Tendo o teste rápido e tendo a penicilina, é possível alcançar a eliminação”, disse Adele. Segundo o boletim epidemiológico, apenas os estados de Pernambuco, Tocantins, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte apresentam taxas de incidência de sífilis congênita mais elevadas que as taxas de detecção da doença em gestantes, o que remete a possíveis deficiências no diagnóstico precoce e notificação equivocada dos casos de grávidas.

Medidas adotadas

Para conter o avanço da sífilis no país, Ministério da Saúde, estados e municípios vão intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. A estratégia, chamada de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, vai destinar R$ 200 milhões para as 100 cidades que concentram 60% dos casos da doença. O plano concentra ações em quatro eixos: diagnóstico; vigilância da transmissão; tratamento; e pesquisa e comunicação. Em relação à compra centralizada do medicamento, o Ministério da Saúde destinou R$ 13,5 milhões para a aquisição de 2,5 milhões de ampolas de penicilina benzatina, para o tratamento da sífilis adquirida e em gestantes, além de 450 mil ampolas da penicilina cristalina, para uso em bebês. A quantidade garantirá o abastecimento da rede pública até 2019. Na ampliação e qualificação do diagnóstico, uma das ações do plano é o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. Neste ano, até setembro, o Ministério da Saúde enviou mais de 6,3 milhões de testes de sífilis, crescimento de 33,7% em relação a 2016 (4,7 milhões).

Campanha nacional

Para incentivar a testes em grávidas e seus parceiros sexuais, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha que será veiculada na internet, com os slogans “Faça o teste de sífilis, proteja o seu futuro” e “Faça o teste de sífilis, proteja o seu futuro e de seu filho”. O público-alvo são os jovens até 35 anos, casais e gestantes. O objetivo é alertar para a importância do diagnóstico precoce, que possibilita o tratamento adequado e diminuição da mortalidade em bebês. (Agência Brasil)

No Dia Mundial do Diabetes





No Dia Mundial do Diabetes, lembrado hoje (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que cerca de 8% das mulheres - ou 205 milhões - vivem com diabetes em todo o mundo. O tema da campanha deste ano é “Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável”, que tem como foco promover o acesso a medicamentos e tecnologias essenciais para todas as mulheres com diabetes e com risco da doença, além de levar informações qualificadas para que elas fortaleçam sua capacidade de prevenir o diabetes tipo 2. Para o diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, Márcio Krakauer, o diabetes afeta a mulher em vários aspectos, o principal deles é o gestacional. Além disso, as mulheres passam pela menopausa, que é um momento em que a doença precisa ter um controle diferenciado. Elas também estimulam os homens a cuidar da própria saúde.

Segundo Krakauer, 1 em cada 7 nascimentos no mundo é afetado por diabetes na gestação. “É uma doença muito frequente e que aumenta o risco de aborto e má formação do bebê e morte das mães. Com o tratamento, essas complicações são completamente evitáveis”, disse. O diabetes gestacional é um problema que surge durante a gravidez e que quase sempre se normaliza sozinho depois que o bebê nasce. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue, por causa dos hormônios e da incapacidade do corpo de produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê. Krakauer explicou que já é uma prática dos ginecologistas pedir os exames de diabetes a partir das 24ª semana. Mas ressalta que é importante que as próprias mulheres também fiquem atentas para obter um diagnóstico precoce e evitar as complicações. O histórico de diabetes gestacional também é um importante fator de risco para desenvolvimento de tipo 2 da doença. Segundo a OMS, quase metade das mulheres que morrem em países de baixa renda devido à glicemia alta, morrem prematuramente, antes dos 70 anos.

Prevenção e tratamento

No mundo, 422 milhões de adultos têm diabetes, que é responsável por 1,6 milhão de mortes a cada ano. São dois os tipos de diabetes. O tipo 1 é uma doença autoimune, quando pouca insulina é liberada para o corpo e a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse tipo se concentra entre 5% e 10% do total de pessoas com a doença. Já o tipo 2 é quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de açúcar no sangue. Esse tipo é causado principalmente pela obesidade. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2. Segundo Márcio Krakauer, cerca de 70% das pessoas podem prevenir o tipo 2 da doença. “A prevenção é por mudança de estilo de vida, foco na perda de peso, na atividade física e na boa alimentação para que se possa reduzir o risco”, explicou. O especialista alertou ainda que metade das pessoas que têm diabetes não sabe que tem. “É uma doença totalmente silenciosa por muitos, não dá sintoma algum. Então, a pessoa precisa fazer exames para ter certeza se tem risco ou se tem diabetes”, disse, acrescentando que o diagnóstico precoce minimiza as complicações da doença. “Quando a glicose está alta por muitos anos, podem aparecer alguns poucos sintomas, como excesso de sede, aumento do apetite, perda de peso, infecções urinárias. São sintomas mais tardios”.

O diabetes é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores. Adotar uma dieta saudável, praticar atividade física e não fumar são atitudes que podem prevenir ou retardar a doença do tipo 2. Segundo o diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, o país tem disponível o que há de mais moderno no mundo para o tratamento. “Mas estamos muito aquém nos medicamentos e insumos incorporados pelo SUS [Sistema Único de Saúde], estamos quase 20 anos atrasados”, disse, lamentando a dificuldade para a incorporação de medicamentos na rede pública. “Nos consultórios privados, fazemos uma medicina completamente diferente do que o SUS oferece. A incorporação é muito mais complicada do que a presença da medicação no Brasil”.

Dia mundial

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes prepararam uma série de atividades em alusão à data, como shows e atividades educativas em diversas cidades. A programação completa está disponível no site www.diamundialdodiabetes.org.br. O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes em conjunto com a OMS, em resposta às preocupações sobre os crescentes números de diagnóstico no mundo. A data tornou-se oficial pelas Nações Unidas a partir de 2006. O dia 14 de novembro foi escolhido por marcar o aniversário de Frederick Banting que, junto com Charles Best, concebeu a ideia que levou à descoberta da insulina em 1921. (AgenciaBrasil)

Manchas escuras: como clarear a pele com protetores solares




As manchas escuras na pele estão se tornando uma verdadeira epidemia no Brasil. A cada ano, aumenta o número de pessoas afetadas por este problema que, embora não represente risco imediato à saúde, não deixa de ser inestético e em alguns casos até pode estar associado a um futuro desenvolvimento das chamadas lesões malignas ou câncer de pele. O fato é que as manchas escuras não escolhem sexo e nem idade ou região do corpo para aparecer – muito embora sejam mais prevalentes nas mulheres após os 35 anos de idade, podendo ainda estarem associadas à gravidez ou ao uso de medicamentos hormonais. Já na casa dos 50 anos praticamente todo brasileiro já é portador de uma ou mais manchas escuras de algum tipo em alguma região do corpo. O tratamento deve iniciar o mais cedo possível e em geral é gradual e progressivo, requerendo sempre a atenção do médico dermatologista associado ao uso de produtos de eficácia comprovada neste tipo de problema. Por isso, a melhor medida é sempre a prevenção através do uso diário de protetores solares mais eficazes.O que muita gente não sabe é que é possível clarear consideravelmente a pele utilizando-se protetores solares de maior eficácia ou que protegem a pele contra as radiações mais relacionadas ao processo de escurecimento. Confira o guia explicativo que irá lhe ajudar a entender como este processo todo acontece.

Como são formadas?

As manchas escuras surgem de maneira lenta e gradualmente, principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas à radiação solar, como o rosto, costas, colo, mãos e braços. Sua formação pode começar já na infância pela exposição crônica aos raios solares, sendo que após anos de exposição sem proteção a pele já acumulou danos suficientes para dar início ao processo de produção anormal de melanina, o pigmento que forma as manchas escuras. Sendo assim, é muito importante que o uso de protetores solares comece já na infância e que o produto seja aplicado diariamente em todas as áreas do corpo expostas à luz solar e não apenas no rosto, como geralmente se observa. As áreas do corpo que permanecem cobertas pela roupa não necessitam do protetor solar, pois o tecido já é, geralmente, um ótimo filtro solar.

Quais tipos de radiação solar que mais causam manchas?

Os raios solares são divididos em:

Raios UVB: Este tipo de radiação é capaz de queimar profundamente a pele deixando-a vermelha e inflamada e, embora não seja esta a radiação mais relacionada às manchas, a exposição constante a este tipo de raio solar pode sim danificar as células da pele levando à formação de manchas. Um ponto importante é que todas as vezes que estamos dentro do carro ou dentro de casa com as janelas fechadas estamos também automaticamente protegidos contra os raios UVB, pois eles não conseguem atravessar o vidro.

Raios UVA: A radiação do tipo UVA é considerada uma das mais traiçoeiras que existem, pois embora não queime a pele e não provoque inflamação e vermelhidão, ainda é capaz de lesar profundamente o material genético das células da pele através da geração de radicais livres e assim provocar manchas escuras bastante profundas e de difícil tratamento. É, assim, considerada uma radiação traiçoeira por conseguir atravessar facilmente o vidro das janelas sem que você perceba, pois ela não causa ardência e não deixa a pele vermelha.

Luz azul e luz visível: Este tipo de radiação está presente em toda a parte e é emitida tanto pelo sol como pelas lâmpadas artificiais que iluminam nossas casas durante a noite. Desprezadas até pouco tempo atrás, elas são atualmente consideradas, especialmente a Luz azul, como o tipo de radiação com maior capacidade de causar manchas escuras na pele, podendo ainda atravessar muito facilmente o vidro das janelas e “entrar” em casa e no carro, mesmo quando as janelas estão fechadas. Estudos recentes revelaram que a Luz azul por si só é capaz de provocar manchas escuras na pele que podem durar até 3 meses.

Como prevenir?

A proteção da pele contra as manchas escuras começa com o uso diário do protetor solar correto. Além de possuir duração prolongada (o ideal é sempre utilizar protetores com 12 horas de proteção), é muito importante que se aplique sobre a pele uma quantidade mínima do produto para que ele tenha o efeito protetor desejado. Para cobrir todo o rosto, por exemplo, é ideal que se utilize o equivalente a uma colher de chá do produto, sem esquecer que orelhas, pescoço, mãos, braços e todas as áreas do corpo expostas ao sol também devem estar protegidas ou cobertas com roupa. O melhor fator de proteção para a prevenção das manchas deve ser sempre o FPS 30 ou maior e na hora de comprar você pode se certificar que o produto proteja contra as radiações UVA, UVB, Luz Azul e Luz visível. Lembre-se que você ainda pode optar por um protetor solar com ação antioxidante, com vitamina C ou ainda com agentes clareadores que atuam clareando as manchas ao mesmo tempo em que protegem a pele dos raios solares.

Protetores com base protegem mais?

Depende do produto, da tecnologia e dos testes realizados pelo fabricante. Não podemos dizer que protetores com base protejam sempre mais, embora seja mais comum encontrar no mercado os famosos BB Creams que já fazem proteção contra a Luz azul e Luz visível quando comparado aos filtros sem cor. O ideal é nunca ficar preso ao fato de o produto ser ou não ser uma base, mas sim consultar o site da empresa e verificar os tipos de proteção que aquele produto oferece.

A pele clareia com o uso diário do protetor solar correto?

A resposta é sim. O uso diário do protetor solar correto, ou seja, se você utilizar diariamente o protetor solar com as características acima e ainda caprichar na aplicação, depositando sobre a pele a quantidade correta para uma proteção eficiente, tiver persistência e empenho, você poderá, ao longo dos meses, observar uma importante redução das manchas escuras e em alguns casos até a eliminação delas. Isto acontece, pois uma vez que o sol é bloqueado pelo uso do protetor solar correto, também o estímulo que alimenta a mancha é interrompido e dia após dia sua pele pode ficar mais clara. Neste caso irão clarear primeiramente as manchas mais recentes e também as mais superficiais e em seguida as mais antigas e mais profundas. E embora estas últimas sejam mais difíceis de serem eliminadas é certo que seguindo as orientações acima você poderá perceber algum grau de clareamento até mesmo nas mais resistentes. (Women's Health Brasil)

8 mitos e verdades sobre o câncer de ovário



Uma doença que deve acometer mais de seis mil mulheres em 2017, segundo projeções do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Esse é o câncer de ovário, tipo de tumor que atinge mais de 250 mil mulheres por ano no mundo e é um dos mais difíceis de se identificar, pela falta de sintomas e de exames de rotina capazes de descobrir a doença com precisão em estágios iniciais. Por isso, a doença é o tipo de câncer com menor sobrevida nas mulheres. Veja a seguir oito mitos e verdades sobre a doença:

1. O câncer de ovário só acomete mulheres idosas ou após a menopausa – MITO

Ainda que a maior taxa de mortalidade da doença ser observada na sétima década de vida, a incidência do câncer de ovário começa a aumentar a partir dos 40 anos de idade, apesar de também ser diagnosticado em pacientes jovens. Por ser uma doença silenciosa, é importante que mulheres com idade entre 30 e 60 anos conversem com seu médico para avaliar quais estratégias podem seguir para diminuir o risco de desenvolvimento da doença.

2. Existem três principais tipos de câncer de ovário – VERDADEOs três principais tipos de tumores de ovário são: Câncer Epitelial de Ovário – Se desenvolve a partir das células que cobrem a superfície externa do ovário. Os subtipos desse tumor incluem: tumores com baixo potencial de malignidade, tumores epiteliais malignos de ovário, carcinoma peritoneal primário e câncer das trompas de Falópio. Câncer de Células Germinativas do Ovário - O tumor de células germinativas do ovário se desenvolve a partir das células que produzem os óvulos. A maioria dos tumores de células germinativas é benigna, embora alguns sejam cancerosos. Menos de 2% dos cânceres de ovário são tumores de células germinativas. Câncer Estromal do Ovário - Se desenvolve a partir de células do tecido conjuntivo que mantêm os ovários juntos para a produção dos hormônios femininos estrogênio e progesterona.

3. Micro cistos no ovário e no útero podem evoluir para o câncer – MITO

Segundo o Dr. Marcelo Horácio, Diretor Médico da AstraZeneca Brasil, as lesões benignas permanecem benignas durante toda a sua evolução, e lesões malignas já surgem com o potencial de se dividir e se espalhar pelo corpo. Sendo assim, as lesões que são comprovadamente benignas não evoluem para um câncer.

4. Mudanças nos hábitos de vida são capazes de prevenir o surgimento do câncer de ovário – VERDADE

Um dos principais fatores de risco para o câncer de ovário é a obesidade, portanto, ter uma alimentação saudável que promova o controle do peso é uma das estratégias para a prevenção da doença. Entretanto, existem fatores genéticos responsáveis pelo aumento do risco dos tumores, como pacientes portadoras de mutações germinativas nos genes BRCA1 e 2, como o famoso caso da atriz Angelina Jolie, portadora da mutação no gene BRCA1 e que optou pela retirada dos ovários e trompas de falópio.

5. Endometriose é um dos fatores de risco para o câncer de ovário? – MITO

De acordo com o Dr. Marcelo Horácio, a endometriose não representa um fator de risco para o câncer de ovário, ainda que existam controvérsias sobre a doença ser responsável pelo aumento de risco de tipos específicos de tumores de ovário, como o carcinoma endometrioide e células claras. Os fatores de risco principais para câncer de ovário são: idade, obesidade, primeira gestação tardia (após os 30 anos), síndrome do ovário policístico (SOP), terapias de reposição hormonal após a menopausa, histórico familiar de câncer de mama, ovário e peritônio, além da presença de mutação hereditária em genes de predisposição ao câncer de ovário (por exemplo, BRCA1 e BRCA2).

6. Mulheres que usam anticoncepcionais por muitos anos têm mais chances de ter câncer de ovário – MITO

Não. Na verdade, estudos recentes mostram que o uso de anticoncepcionais é um fator de proteção contra o câncer de ovário.

7. Dor na relação sexual é um dos sintomas de câncer de ovário – VERDADE

Apesar de assintomático em estágios iniciais, o câncer de ovário apresenta diversos sintomas nas fases mais avançadas da doença: dor abdominal, aumento do volume abdominal, perda de peso, fadiga, mudança no funcionamento do intestino e dor durante a relação sexual são alguns dos sintomas observados. Segundo o Dr. Marcelo Horácio, vale salientar que esses sintomas podem ser causados por outras doenças benignas e até mesmo por outros tipos de câncer. No entanto, quando são causados pelo câncer de ovário, tendem a ser persistentes e apresentam uma alteração fora do normal, ocorrendo com mais frequência. Se a mulher apresentar esses sintomas quase que diariamente por mais de algumas semanas, deve consultar seu médico, de preferência um ginecologista.

8. Uma mulher diagnosticada com câncer de ovário não poderá ter filhos após o tratamento - MITO

Como a incidência de câncer de ovário ocorre, na maioria das vezes, em mulheres na pós-menopausa, esse cenário não é muito comum. Além disso, a grande maioria dos casos são diagnosticados em estágios avançados, nos quais a retirada dos órgãos genitais femininos é realizada durante a cirurgia de citorredução, inviabilizando a gravidez futura nesta paciente. No entanto, se um paciente tem estágio inicial da doença e tem intenção de engravidar, apenas o ovário com o tumor e a trompa de Falópio do mesmo lado são retirados. Se o tumor está localizado apenas em um dos ovários, ela é acompanhada, com consultas semestrais, sem tratamento adicioná-la. (noticiasaominuto)

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Quem Come MANDIOCA Nunca Vai Ter Essas 5 Doenças...

Ministério da Saúde inclui remédio para Alzheimer no SUS

 Ministério da Saúde inclui remédio para Alzheimer no SUS
Após avaliação, o Ministério da Saúde incluiu o medicamento memantina para casos de Alzheimer moderados e graves no SUS. A inclusão foi oficalizada nesta quinta-feira (9) em publicação no Diário Oficial. O medicamento já é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A memantina age impedindo a ação do excesso do glutamato nos neurônios. Altos níveis do composto facilitam a entrada do cálcio nas células neuronais, levando-os à morte. O medicamento foi indicado para casos moderados e graves. Não há indicação para casos leves. Para os casos graves, o composto deve ser combinado com medicamento inibidor de colinesterase, substância que inibe a ação de enzimas que destroem a acetilcolina, neurotransmissor atuante na memória. Já nos casos leves, a memantina pode ser usada isoladamente.
A recomendação da incorporação no SUS foi feita por comissão de avaliação em julho desse ano. O relatório concluiu que "apesar do tamanho do efeito ser pequeno, ele é significativo e influencia favoravelmente a qualidade de vida dos doentes e cuidadores", diz. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que acomete 33% dos indivíduos com mais de 85 anos e compromete de mais de 35 milhões de pessoas no mundo. A condição leva ao declínio de habilidades cognitivas, como a memória e orientação no tempo e no espaço. Há também mudanças na personalidade e no comportamento, bem como prejuízos na habilidade de realizar funções diárias.

Vacinação contra febre amarela pode ser ampliada, diz ministro




O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (9) que se as suspeitas de febre amarela na capital paulista forem confirmadas, a vacinação poderá ser ampliada na cidade. Três macacos com a doença morreram na zona norte da cidade, mas nenhum caso foi notificado em humanos. A prefeitura, atualmente, investiga seis pacientes que apresentam os sintomas da doença – um deles vindo da África. Barros participou do Seminário Organizações Sociais de Saúde, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

“Se for o caso, vamos ampliar as áreas aqui em São Paulo, porque há uma migração da doença. Mas vamos ter que ter muita tranquilidade, calma, para que não haja uma busca desnecessária pela vacinação. Havendo necessidade e procura pela população, as vacinas estarão disponíveis”, afirmou o ministro, ao participar do Seminário Organizações Sociais de Saúde, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Os resultados dos casos suspeitos da doença na cidade devem sair em aproximadamente 10 dias. “Os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os de outras doenças. O fato é que, em função dos episódios do ano passado, há um excesso de zelo, vamos dizer assim. A nossa vigilância vem evitar que aconteça uma a epidemia, como no ano passado”, disse Barros

A vacinação contra a febre amarela em São Paulo foi intensificada, abrangendo um cinturão de 500 metros em torno dos parques Horto Florestal e Anhaguera, na zona norte, onde macacos infectados foram encontrados. Ontem, a prefeitura anunciou que mais seis postos de saúde entraram na campanha, elevando para 43 o total de endereços disponíveis na região.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

90% dos casos de AVC decorrem de fatores que podem ser prevenidos


AVC (Acidente Vascular Cerebral) é a segunda causa de morte e a primeira de incapacidade no Brasil. Apenas em 2015, 100.520 pessoas morreram em decorrência da doença. Do total, 4.592 mortes foram de pessoas com menos de 45 anos, de acordo com os últimos dados catalogados pelo Ministério da Saúde, que registrou no mesmo ano 212.047 internações relacionadas ao AVC, que pode ser provocado por obstrução de artéria ou mesmo rompimento de vasos sanguíneos. As informações são da Agência Brasil. O total de casos e os problemas gerados por eles podem ser menores se forem adotadas medidas preventivas. "Trata-se de uma doença grave, autoimune e incapacitante, mas que tem uma grande capacidade de prevenção", afirma o diretor científico da ABN (Academia Brasileira de Neurologia), Rubens Gagliardi.Segundo a ABN, 90% dos AVCs estão ligados a fatores que podem ser modificados, por isso, a organização e outras parcerias, como a Rede Brasil AVC, aproveitam o Dia Nacional de Combate ao AVC, celebrado neste domingo (29), para chamar atenção da sociedade com a campanha "Qual o seu motivo para prevenir um AVC?".

Prevenção

Por meio de vídeos, panfletos e diversas atividades que ocorreram ao longo desta semana, as organizações apontam que é possível prevenir o AVC por meio das seguintes ações: controlar a pressão alta; fazer exercícios físicos moderados cinco vezes na semana; ter uma dieta saudável e balanceada com mais frutas e verduras e menos sal; reduzir o colesterol; manter peso adequado; não fumar e evitar exposição passiva ao tabaco; reduzir a ingestão de álcool; identificar e tratar a fibrilação atrial; evitar diabetes, adotando acompanhamento médico; e conhecendo mais sobre o AVC. "Essa campanha faz parte de uma iniciativa mundial que tem sido realizada desde que a Associação Mundial do AVC determinou o 29 de outubro como o Dia Mundial de Combate ao AVC. Em várias cidades do país, fazemos a campanha para a população. Os médicos saem às ruas e informam sobre o que é a doença, como se caracteriza o AVC, os principais sintomas, o que fazer em caso de ocorrência", explica Gagliardi, que avalia que é perceptível a melhora no conhecimento da população sobre o problema e, com isso, a diminuição das ocorrências.

'Riscômetro'

Para contribuir com a efetivação de medidas protetivas, a ABN sugere que profissionais de saúde tenham mais atenção e ofereçam tratamento preventivo aos pacientes com história prévia de doenças cardiovasculares. Isto porque um terço dos AVCs ocorre em pacientes com AVC ou AIT (Acidente Isquêmico Transitório) prévios. Medidas para controlar a pressão arterial e a fibrilação atrial são algumas das que podem dificultar a ocorrência do problema. A população em geral também pode fazer a sua parte. Além de adotar as medidas sugeridas, é possível conhecer o risco de sofrer um AVC, o que pode ser feito em diálogo com médicos e também usando a tecnologia, como o aplicativo gratuito "Riscômetro de AVC", que ensina a reconhecer os sinais de AVC e os hospitais que são Centros de AVC em todas as regiões, além de oferecer mais dicas de prevenção.

O Ministério da Saúde espera reduzir em 15% os óbitos por AVC e 10% por infarto como resultado das ações do Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados, que tem a meta de tirar 28.562 toneladas de sódio dos alimentos processados até 2020. Até o momento, segundo o ministério, mais de 7 mil toneladas de alimentos já foram retiradas das gôndolas dos supermercados. Além disso, para reduzir o número de internações e óbitos no país por doenças crônicas, foi lançado o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que tem a expansão da atenção básica como uma das principais ações de enfrentamento. Para concretizar a expansão, o Ministério da Saúde anunciou investimentos de R$ 1,7 bilhão para custear novos serviços oferecidos na atenção básica.

Idade

Rubens Gagliardi detalha que o AVC já chegou a ser a principal causa de morte no Brasil. Agora, apesar da diminuição dos casos, o que tem chamado a atenção é o crescimento da ocorrência entre pessoas mais jovens, com menos de 45 anos.Questionado quanto a uma possível tendência, ele ponderou: "É uma evidência. O estilo de vida das pessoas tem mudado. Hoje, o jovem fica mais exposto ao estresse, há muito uso de drogas ilícitas entre os jovens, encontramos muitos deles obesos. Esses fatores todos podem favorecer o AVC", indica. No caso dos mais jovens, o AVC também pode estar relacionado à ocorrência de lesão na parede do vaso que leva sangue para o cérebro, por exemplo, em caso de acidente de carro. No caso de crianças, os fatores mais comuns são as doenças genéticas, segundo o Ministério da Saúde. Com informações da Folhapress.

Menstruação atrasada pode não ser sempre sinal de gravidez


Muitas mulheres já passaram pelo susto que é o atraso da menstruação. Em alguns casos, o teste de farmácia pode dizer por que isso está acontecendo, mas quando não se trata de gravidez, o atraso pode significar outras coisas. Pequenas alterações no ciclo mestrual são comuns. Se você mexeu na rotina, está sobrecarregada no trabalho, não está dormindo bem à noite, passou por situações estressantes ou mudou sua alimentação, o atraso não é preocupante. No entanto, se ele for recorrente, pode ser um sinal para observar seus hábitos e estilo de vida. 

De acordo com a ginecologista Vanessa Marques Franco, o atraso menstrual precisa ser investigado quando a paciente com um ciclo regular passa um mês ou mais sem menstruar. A partir de três ciclos sem menstruação o quadro pode ser considerado preocupante. "Pode ser uma doença psiquiátrica, uso de medicamentos que impedem ovulação, ou até mesmo um tumor ou câncer, tanto local [ovariano] quanto em outras áreas, como a hipófise", diz o ginecologista. 

Mas antes de ficar assustada, veja as três razões mais comuns para o atraso da menstruação. No entanto, a visita ao ginecologista deve ser feita, bem como tomar cuidado com a rotina de sono e alimentação. 

1. Progesterona baixa: muitos casos de atraso estão ligados aos níveis baixos de progesterona. Depois dos trinta anos, é comum ter uma queda na produção do hormônio, mas se os níveis caírem muito, fique atenta ao cansaço fadiga, perda de memória, estresse, ansiedade, insônia, alterações de humor, depressão, infertilidade, dores de cabeça e enxaqueca, alergias repentinas a alimentos e dores musculares ou nas articulações. As mulheres que praticam muita atividade aeróbica também podem ter diminuição do hormônio, segundo Vanessa, a atividade física muito intensa pode estimular a região do hipotálamo a bloquear a menstruação. 

2. Síndrome dos ovários policísticos: o aumento de peso e a aparição de acne podem indicar um ovário policístico, de acordo com a ginegologista. É um problema ovariano bastante comum entre as mulheres, especialmente as mais jovens, no qual ocorre uma alteração hormonal com um aumento da testosterona e, na maioria das vezes, resistência à insulina. Entre os sintomas estão o ganho de peso, acne, queda de cabelo, aumento na quantidade de pelos, principalmente em lugares como face e barriga. Para tratar o problema é necessário consultar endocrinologista ou ginecologista e fazer um acompanhamento com um nutricionista. 

3. Menopausa precoce: ondas de calor, queda na libido, secura vaginal, irritabilidade antes dos 40 anos podem indicar um quadro de menopausa percoce. De acordo com site da revista Glamour, ela pode ser descoberta através de exame de sangue, quandoo o FSH (hormônio folículo-estimulante) está muito alto. É importante então praticar atividade física e cuidar bem da alimentação. Em alguns casos, a reposição hormonal também pode ser indicada.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Situação epidemiológica da tuberculose resistente é controlada no Brasil, diz OMS




O Brasil é um dos poucos países que apresentam alta carga de tuberculose e bom desemprenho no que diz respeito aos indicadores de incidência, com uma notificação de quase 90% de todos os casos no país. A informação foi divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Relatório Global de Tuberculose. O documento, que revela os dados epidemiológicos da tuberculose no mundo, considerando 201 países e territórios que representam mais de 99% da população mundial e dos casos notificados de tuberculose, indica que a situação epidemiológica da tuberculose drogarresistente (TB-DR) no Brasil é controlada. Segundo a publicação, os dados estão relacinados a atividades de controle estabelecidas no país, entre elas a oferta do tratamento exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a implantação do Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), que detecta a resistência à rifampicina no momento do diagnóstico, o Brasil diagnosticou mais de 50% dos casos de TB multidrogarresistente estimados para o país pela OMS. O relatório indica ainda que a integração de uma agenda multissetorial de pesquisa no Brasil tem sido crucial para o enfrentamento da doença. Um exemplo reconhecido pela OMS é o engajamento entre o Ministério da Saúde, academia, organismos internacionais e agências de financiamento para otimizar a prestação de serviços de TB para as populações mais pobres e vulneráveis do Brasil, alavancando a plataforma nacional de proteção social existente. De acordo com a OMS, o Brasil figura como um dos países prioritários para o enfrentamento da tuberculose e da coinfecção TB-HIV. Isso significa que o país está entre os 48 países prioritários para a abordagem da tuberculose, tanto por ser considerado um dos países com maior número de casos da doença no mundo, como também por ser um dos países com maior número de casos de TB-HIV.

Pesquisa aponta 23 mil fungos e bactérias em celulares



Uma faculdade de Campinas (SP), Devry Metrocamp, fez uma pesquisa com celulares que identificou a presença de até 23 mil fungos e bactérias que podem provocar doenças como micoses, conjuntivite, intoxicações alimentares, infecções urinárias e respiratórias. A instituição ressaltou a necessidade da higienização dos aparelhos e que crianças e pessoas com sistema imunológico fragilizado devem ter mais cuidado ao utilizar os celulares. A pesquisa foi feita com 20 celulares, cinco tablets, capas de proteção dos aparelhos, 12 teclados e seus mouses. Segundo o estudo, entre as 74 amostras, a bactéria predominante foi a Staphylococcus aureus, presente em 43% dos objetos avaliados. O micro-organismo estar associado às infecções de pele, abcessos e infecções das vias aéreas superiores. Em casos específicos, pode causar meningite. De acordo com a faculdade, bolores e coliformes fecais também estavam presentes nos objetos. A especialista em biomedicina, Rosana Siqueira, orientadora da pesquisa realizada pela aluna Claudia Tonetti, apontou que as pessoas que se alimentam, coçam os olhos, roem as unhas, com as mãos contaminadas, aumentando o risco de contrair alguma coisa. A prevenção contra as doenças inclui o uso de álcool em gel e limpar os aparelhos com álcool ispropílico, que não danifica partes elétricas. (BNews)

Bahia tem 1,6 mil internados por câncer de próstata



Com a campanha do Novembro Azul, mês em que se promove a conscientização do câncer de próstata e incentiva o exame de toque, dados da Secretaria de Saúde do Estado revelam um alto índice de hospitalizações na Bahia. São 1.609 internações por neoplasia maligna da próstata até o mês de agosto deste ano. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, mais 61 mil novos casos devem ser diagnosticados no Brasil. Em território baiano, a estimativa é de mais 3.910, 740 só na capital. Os principais testes utilizados no mapeamento do câncer de próstata são o PSA, o exame digital da próstata, e o toque retal. Nenhum procedimento dispensa o outro e é onde mora o maior receio: muitos, ainda hoje, têm preconceito. Todos os homens a partir de 50 anos devem fazer o teste anualmente, mas o indicado é começar a partir dos 45. A descoberta tardia da doença pode diminuir drasticamente as chances de cura. Os principais fatores de risco para desenvolver a doença são o tabagismo, histórico familiar, obesidade, sedentarismo e má alimentação. (Bahia.Ba)