Doença associada ao zika vírus, a microcefalia deve gerar gastos estimados em US$ 28,9 bilhões na América Latina e Caribe. A conclusão é fruto de um estudo do Programa das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Federação Internacional da Sociedade da Cruz Vermelha. De acordo com a pesquisa, só o Brasil deve consumir de 40% a mais de 90% do custo total previsto, o equivalente a US$ 9,3 bilhões e US$ 34,9 bilhões respectivamente. Segundo informações d'O Globo, a avaliação usou casos do Brasil, Colômbia e Suriname para traçar as estimativas regionais, considerando taxas de infecção conservadoras, médias e elevadas. O relatório explica que a maior concentração no Brasil ocorre por conta do tamanho da população e também pela probabilidade de filhos de grávidas com zika nascerem com má-formação. Maior entre os países com médias estimadas, a taxa do Brasil é de 10,67%. "Foi feita uma modelagem matemática sujeita a todas as imprecisões e condições de temperatura e pressão. É uma probabilidade, de cada 100 mulheres grávidas infectadas, 10 podem desenvolver complicações do vírus do feto. Podem, não vão", explicou João Paulo Toledos, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. De acordo com a publicação, os dados apontados pela ONU indicam que o custo de cada caso no Brasil é de US$ 890 mil.
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