Entrou em vigor na última sexta-feira (22) a nova Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Entre as medidas está a valorização da atuação dos agentes comunitários de saúde, que passam a ter mais atribuições, como medir pressão, glicemia e fazer curativos. De acordo com a pasta, a expectativa é ampliar de imediato o acompanhamento domiciliar de 4,5 milhões de pacientes hipertensos e 1,12 milhão de pacientes diabéticos. A política também deve aumentar o número de equipes de saúde aptas a receber recursos federais, dando maior apoio aos estados e municípios no atendimento nas unidades básicas, principal porta de entrada do SUS. "As novas regras vão aumentar a quantidade de profissionais a serem contratados para atender a população, além de apoiar com mais recursos os municípios. Estávamos fora da realidade, agora vamos oferecer a contrapartida do governo federal a todas prefeituras que mantém equipes de atenção básica, atendendo às necessidades locais", destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. A nova política permitirá ainda a organização de novas modalidades de equipes, no intuito de atender as peculiaridades e necessidades locais.
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